Alfândega do Porto de Suape/PE identifica carga de contrabando apreendida

Falsificados: Milhares de réplicas de iPods e de outros produtos são apreendidas

Vinda da China, a carga tinha como destino o Porto de Vitória, mas uma ação em Suape fez a repressão

A alfândega da Receita Federal revelou que 28 toneladas de produtos falsificados foram apreendidas em Suape no último dia 3 de agosto. Vinda da China, a carga tinha como destino o Porto de Vitória, mas uma ação em Suape fez a repressão dos produtos.

A mercadoria estava declarada como tijolos de vidro, mas ao abrir os contêineres foram encontrados roupas, relógios e eletrônicos de diversas marcas famosas. O valor da apreensão foi calculado em R$ 2 milhões. Abaixo está uma lista especificando cada produto:

23.307 camisas com as marcas Tommy Hilfiger, Lacoste e Reserva.
193.740 cuecas estilo “boxe” com as marcas Calvin Klein, Playboy, Armani, Tommy, D&G, Diesel, Lacoste, Hugo Boss, Oakley, Gucci, Nike, Puma, Louis Vuitton, Levi’s e Adidas.
1.920 agasalhos esportivos com as marcas Adidas e Nike.
1.518 réplicas de iPods da Apple.
36.875 relógios das marcas Bvlgari e Michael Kors.
7.521 bolsas femininas das marcas Louis Vuitton, Michael Kors e Victor Hugo.
2.354 carteiras e porta-cartões das marcas Louis Vuitton e Victor Hugo.
E ainda 99 kgs de bolsos para camisa com as marcas Lacoste e Adidas.

Mercadorias falsificadas são apreendidas no Porto de Suape/PE

Em PE, Alfândega de Suape apreende 28 toneladas de mercadorias falsas

Ação foi realizada em parceria com a Alfândega do porto de Vitória.
Roupas e relógios de marcas internacionais vieram da China.

Do G1 PE

A Alfândega do porto de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, apreendeu 28 toneladas de produtos falsificados na tarde desta quinta-feira (2). A ação foi realizada em conjunto com a Alfândega do porto de Vitória, no Espírito Santo, que seria o destino final da carga interceptada, proveniente da China.

De acordo com o inspetor-chefe da Alfândega do porto de Suape, Carlos Eduardo da Costa Oliveira, os dois portos trabalham de forma integrada: “Existia uma suspeita em relação à carga, e a ação foi feita em conjunto. Esse tipo de mercadoria é muito encontrada, tanto aqui quanto lá”. Ele disse, ainda, que alguns indícios fizeram a equipe acreditar que a mercadoria era falsificada: “Ainda vamos olhar o material com cuidado, mas até pela embalagem e a forma como elas estavam guardadas, nós acreditamos que são mercadorias falsificadas”.

A mercadoria estava declarada como “tijolos de vidro”, mas ao abrirem o contêiner os funcionários encontraram roupas e relógios falsificados de diversas marcas internacionais, como Diesel, Adidas, Reserva, BVLGARI e Tommy Hilfiger. De acordo com Carlos Eduardo, a quantidade total da carga e outros detalhes só devem ser constatados nesta sexta-feira (3): “Até então só conseguimos ver 10% da carga, e como havia muita coisa, achamos melhor trancar tudo de volta no contêiner, para, a partir de amanhã, fazer a contagem, a investigação detalhada, por questões de segurança mesmo”.

O inspetor-chefe disse que ninguém foi autuado, mas que o portador pode responder pelo crime: “Esse tipo de ocorrência é falsa declaração de conteúdo, e o portador perde a carga, além de responder a uma ação criminal. Independente de ser produto falsificado, ele terá que responder, porque declarou que nas caixas havia um produto, quando na verdade eram outros”, concluiu.