Receita Federal retém pranchas de surfista brasileiro

Receita apreende pranchas de surfista em semana de campeonato

WCT Rio começa nesta quarta-feira e atleta Mineirinho está sem as pranchas para treinar; surfista publicou no Facebook foto com um cartaz de protesto 

Estado de São Paulo
 
A apenas dois dias do começo do campeonato de surfe World Championship Tour Rio (WCT Rio), o surfista Adriano de Souza, conhecido como “Mineirinho”, está sem suas pranchas para treinar por causa da Receita Federal. Isso porquê o material ficou preso na alfândega do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Em protesto, o surfista publicou uma foto na sua página no Facebook com um cartaz escrito “Cadê as minhas pranchas?”. Segundo Mineirinho, uma pessoa de sua equipe trazia as pranchas da Austrália. Mesmo mostrando a assinatura do atleta no material, o que serviria como prova de que as pranchas eram dele, a Receita não liberou o equipamento.

Não é a primeira vez que o surfista tem problemas com a Receita. Em 2012, Mineirinho chegou até a publicar um apelo à presidente Dilma Rousseff para que o troféu da etapa seis estrelas do WQS em Jeffrey’s Bay (África do Sul) e um quadro fossem devolvidos. Os prêmios que foram enviados em agosto só foram entregues em novembro. O surfista teve de contratar um despachante para resolver o problema.

Veja a mensagem na íntegra da mensagem publicada no Facebook:

“Fala pessoal,

Estou super triste em anunciar uma notícia dessa novamente, mas hoje segunda-feira, vou ter que parar de treinar aqui no campeonato na Barra para correr atrás da Receita Federal do RJ (Aeroporto Internacional Galeão Antonio Carlos Jobim – Rio de Janeiro), pelo fato da receita ter travado meu capão de pranchas na alfândega.

Meu Video Maker trouxe esse capão de Bells Beach (Austrália) para o Brasil (Rio de Janeiro), e chegando aqui foi impedido de sair com ele do aeroporto. Falou que as pranchas eram minhas, mostrou fotos, vídeos, o meu nome que tem escrito atrás das pranchas e o melhor de tudo… tinha também minha lycra do campeonato de Bells estampada com meu nome, mas mesmo assim não adiantou, parece que fizeram questão de travar meu equipamento de trabalho que é essencial e esta fazendo uma falta absurda para os meus treinamentos aqui no Rio de Janeiro. Até quando isso vai acontecer? Eu estou representando o país de vocês, represento o Brasil! Por que isso? E o melhor de tudo também, é que a Prefeitura e o Governo do Rio de Janeiro estão fazendo o campeonato e isso ainda acontece.

Peço a ajuda de vocês galera! Compartilhem essa imagem para me ajudar no caso.

Agradecimentos especiais a Receita por me complicar na competição.”

Carga nociva à saúde é apreendida no Porto de Navegantes/SC

Receita Federal apreende 350 toneladas de vidro contaminado

Importação foi registrada em agosto e saiu dos Estados Unidos.
Esta é a maior apreensão do gênero no Brasil.

 Do G1 SC

A alfândega da Receita Federal apreendeu mais de 350 toneladas de vidro contaminado por chumbo no Porto de Navegantes na manhã desta quarta-feira (11). Esta é a maior apreensão do gênero no Brasil. A carga contendo tubos de televisões antigas chegou em 15 contêineres. A importação foi registrada em agosto e saiu dos Estados Unidos.

Nas caixas, o exportador  declarou a carga corretamente – disse que havia tubos de raios catódicos. O importador informou que os contêineres estavam carregados com cacos, fragmentos e resíduos de vidro, o que é permitido. O problema só foi descoberto porque a receita abriu as cargas e contatou a contaminação por chumbo.

Em três anos o complexo portuário recebeu quatro cargas de lixo irregulares. Esta foi a única contendo vidro contaminado. O importador vai ter que devolver toda a carga para os Estados Unidos.

Após os procedimentos do Ibama, o importador tem cinco dias para devolve a carga. Caso isso não ocorra, a Receita Federal aplica uma multa de R$ 10 por quilo de carga, o equivalente a mais de R$ 3,5 milhões.

O chumbo pode contaminar o meio ambiente, animais e pessoas. Em humanos, a intoxicação pode levar a anemia, disfunção renal, hepatite e encefalopatia.

Mais uma aeronave “irregular” é apreendida pela RFB

Receita Federal retém jato das ORM

 A Receita Federal reteve, na tarde de sexta, uma aeronave que estaria sendo utilizada pela empresa “ORM Air Taxi Aéreo” sob suspeita de irregularidades na importação. Segundo fontes da Receita Federal, o avião em questão tem problemas de registro de propriedade e importação. No caso em questão, os irmãos Maiorana seriam os reais proprietários, embora a aeronave esteja em nome de estrangeiros. Se confirmada suspeita, eles poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica e descaminho.

Apesar de o fato ser de interesse público, a Infraero e Receita Federal não quiseram se pronunciar oficialmente sobre o caso. O avião é de um jato de luxo, modelo executivo, com iniciais N2 e o restante com letras de um alfabeto desconhecido. Após a notícia da retenção ter vazado para a imprensa e sem que soubesse que tínhamos essas informações, a equipe do DIÁRIO conversou com Flávio Santos, gerente da ORM, dentro da sala de monitoramento da Infraero. No início, Santos negou o ocorrido. Porém, quando a reportagem citou que a aeronave com iniciais N2 é a que havia sido apreendida pela Receita Federal, ele não só confirmou que era essa aeronave, como também disse que ela era dos Estados Unidos, espontaneamente.

Questionado pela reportagem sobre o motivo dessa aeronave ter a logomarca das Organizações Rômulo Maiorana, ele em seguida desconversou: “Vocês vão ter que provar o que estão dizendo. Eu estou dizendo que nenhuma aeronave da ORM está apreendida. Todas elas estão no nosso hangar”, argumentou. Convidado pela reportagem a nos acompanhar até o hangar para que confirmasse o que falava, ele disse que não tinha autorização para fazê-lo.

O auditor da Receita Federal que cuida do caso é Iranilson Brasil, conforme informação dada pelo funcionário da Receita de plantão no aeroporto. O plantonista nos informou que por ele poderíamos ter acesso ao Hangar, mas, após uma consulta por telefone ao auditor da Receita responsável pelo caso, o acesso foi negado. A equipe do DIÁRIO chegou a entrar em contato com o auditor por telefone, mas ele se negou a dar maiores informações.

SILÊNCIO

No portão que dá acesso ao Terminal de Cargas Internacionais, guardado pelo vigilante Valdecir, de uma empresa particular que presta serviços à Infraero – e é responsável pela proteção da entrada onde são guardadas as cargas que vêm de outros países – , a equipe do DIÁRIO foi informada que a Receita autorizou que o avião retido fosse lacrado e ficasse sob os cuidados da Infraero.

A informação contrastou com as primeiras palavras do gerente Flávio Santos, que garantia que não havia nenhuma aeronave retida nas dependências do aeroporto internacional de Val de Cans. “Não tenho conhecimento de nenhuma aeronave apreendida”, garantiu ele, com certa tranquilidade, à reportagem do DIÁRIO. Minutos depois, ele acabou dizendo que uma aeronave americana com iniciais N2 estava sim retida pela Receita Federal. Entretanto, o servidor do órgão, que se encontrava na sala da Receita, no aeroporto, a cada pergunta feita reportagem do DIÁRIO, respondia com a mesma frase: “Não estamos autorizados a dar informações”. Mesmo com esse bloqueio que foi imposto à imprensa, fontes do órgão confirmaram a retenção do jatinho de luxo.

(Diário do Pará)

Alfândega do Porto de Suape/PE identifica carga de contrabando apreendida

Falsificados: Milhares de réplicas de iPods e de outros produtos são apreendidas

Vinda da China, a carga tinha como destino o Porto de Vitória, mas uma ação em Suape fez a repressão

A alfândega da Receita Federal revelou que 28 toneladas de produtos falsificados foram apreendidas em Suape no último dia 3 de agosto. Vinda da China, a carga tinha como destino o Porto de Vitória, mas uma ação em Suape fez a repressão dos produtos.

A mercadoria estava declarada como tijolos de vidro, mas ao abrir os contêineres foram encontrados roupas, relógios e eletrônicos de diversas marcas famosas. O valor da apreensão foi calculado em R$ 2 milhões. Abaixo está uma lista especificando cada produto:

23.307 camisas com as marcas Tommy Hilfiger, Lacoste e Reserva.
193.740 cuecas estilo “boxe” com as marcas Calvin Klein, Playboy, Armani, Tommy, D&G, Diesel, Lacoste, Hugo Boss, Oakley, Gucci, Nike, Puma, Louis Vuitton, Levi’s e Adidas.
1.920 agasalhos esportivos com as marcas Adidas e Nike.
1.518 réplicas de iPods da Apple.
36.875 relógios das marcas Bvlgari e Michael Kors.
7.521 bolsas femininas das marcas Louis Vuitton, Michael Kors e Victor Hugo.
2.354 carteiras e porta-cartões das marcas Louis Vuitton e Victor Hugo.
E ainda 99 kgs de bolsos para camisa com as marcas Lacoste e Adidas.

Polícia Federal apreende avião com produtos importados

O detalhe na matéria abaixo é que, caso as mercadorias encontradas no interior da aeronave necessitem de Licença de Importação específica, ou sejam de importação proibida, a figura penal será a de contrabando, e não descaminho.
Fora isso, concorco com a atitude da Polícia Federal, pois este tipo de importador é o que, de fato, prejudica a indústria nacional e, inclusive, os demais importadores.

PF troca tiros com suspeitos e apreende avião no interior de SP

DE SÃO PAULO

A Polícia Federal apreendeu na manhã desta quarta-feira, em Lençóis Paulista (287 Km de São Paulo), um avião que transportava cerca de 600 kg de produtos eletrônicos vindos do Paraguai e que ingressavam no país de forma irregular. O piloto da aeronave foi preso em flagrante.

A aeronave foi identificada no momento em que pousava em uma pista agrícola, conhecida como Raposinha, em meio a um canavial.

Duas caminhonetes aguardavam o avião e, ao avistar a polícia, os suspeitos trocaram tiros com os agentes e conseguiram fugir.

O avião foi apreendido depois que carros da PF bloquearam a pista de pouso. O piloto não prestou informações sobre quem o teria contratado.

As investigações terão prosseguimento identificar os proprietários das mercadorias e os demais envolvidos.

A pena prevista para o crime de descaminho é de reclusão de um a quatro anos. No caso de ser utilizado o transporte aéreo, a pena será aplicada em dobro.