Brasil está entre os cinco maiores exportadores de armas

Brasil é quarto exportador de pistolas e rifles

País vendeu em 2009 US$ 382 milhões em arma leves, ficando atrás apenas dos EUA, da Itália e da Alemanha

29 de agosto de 2012
JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA – O Estado de S.Paulo

A venda de armas brasileiras dobrou em apenas três anos, e o País se consolidou como o quarto maior exportador de pistolas e rifles do mundo. Dados divulgados nesta semana apontam que o comércio mundial de armas leves legalizadas é duas vezes maior do que se estimava em 2006. O consumo foi impulsionado pelos gastos com conflitos no Iraque e no Afeganistão e pela busca cada vez maior de armas pela própria população dos Estados Unidos.

Os cálculos apresentados pela entidade Small Arms Survey, com base em dados da Organização das Nações Unidas (ONU), indicam que o comércio de armas como pistolas, rifles e mesmo fuzis Kalashnikov chegaria a US$ 8,5 bilhões por ano. O valor foi calculado com base nas informações de 2009, consideradas na ONU como as mais recentes e que envolveriam todos os países. Três anos antes, as vendas eram estimadas em US$ 4 bilhões.

O posto de maior exportador mundial de armas leves é dos Estados Unidos, com pelo menos US$ 705 milhões em vendas. O segundo lugar é da Itália, com pouco mais de US$ 507 milhões. A indústria alemã vem na terceira colocação, com US$ 452 milhões.

Com vendas principalmente para os Estados Unidos, Malásia, Reino Unido, Alemanha e Colômbia, a exportação brasileira coloca o País na quarta posição, com US$ 382 milhões, superando as vendas de tradicionais fabricantes de armas, como Japão, Suíça, Rússia e França.

Pelos dados coletados pela entidade, as exportações brasileiras mais que dobraram em apenas três anos – em 2006, estavam no patamar de US$ 166 milhões. Em relação a 2004, as vendas nacionais praticamente se multiplicaram por três. Parte da expansão se deu pelas vendas ao mercado americano, há dez anos o maior importador de armas.

Pistolas, munição e rifles de caça estão entre os itens mais vendidos pela indústria nacional, segundo o estudo. Mas a avaliação alerta que o registro de exportações de armas no Brasil é pouco transparente e que, na realidade, tudo levaria a crer que as vendas nacionais são bem superiores ao que apontam os dados da Small Arms Survey.

“O Brasil não relatou as exportações de armas militares, revólveres, pistolas, partes e acessórios e munições ao Contrade (base de dados da ONU) de 2009”, alertou o estudo. “Portanto, os valores dessas categorias, baseado nas informações de importadores, estão provavelmente subestimados.”

Ilegalidade. Se a venda de armas ilegais fosse contabilizada, as estimativas apontam que o comércio do produto superaria US$ 10 bilhões. O próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, acredita que mais de 500 mil pessoas morrem anualmente atingidas por armas vendidas ilegalmente.

Há apenas um mês, a ONU fracassou em chegar a um acordo para a criação de um tratado que regularia o comércio de armas e que, segundo as estimativas, movimenta, no geral, um total de US$ 60 bilhões por ano.

Crescimento das importações na primeira semana de julho

Importação cresce 4% na primeira semana de julho

Por Lucas Marchesini | De Brasília | Valor Econômico

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 623 milhões na primeira semana de julho, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O saldo positivo resulta de US$ 5,360 bilhões em exportações e US$ 4,737 bilhões em importações.

No acumulado do ano o resultado das transações comerciais brasileiras está positivo em US$ 7,693 bilhões. No mesmo período do ano passado o saldo da balança comercial era de US$ 13,351 bilhões.

Na primeira semana de julho a média diária das exportações somou US$ 1,072 bilhão, ou 1,2 % superior à média diária de US$ 1,060 bilhão dos embarques de todo o mês de julho de 2011. O aumento nas vendas das categorias de produtos básicos e semimanufaturados foi a principal causa para o ligeiro aumento na média diária nessa base comparativa.

Nos semimanufaturados, a média cresceu 14,8% na mesma comparação, passando de US$ 158,2 milhões em julho de 2011 para US$ 181,6 milhões na primeira semana deste mês. O forte aumento ocorreu devido aos embarques de ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido e madeira.

As vendas de produtos básicos avançaram 3,4% no período – de US$ 508,5 milhões da média diária de julho de 2011 para US$ 518,3 milhões na primeira semana de julho. O resultado se deve, principalmente, às vendas de trigo, farelo de soja, carne suína e bovina, soja em grão e minério de ferro. As exportações de manufaturados caíram 3,4%% na comparação da média diária da primeira semana do mês (US$ 358,5 milhões) com julho de 2011 (US$ 371,1 milhões).

As importações cresceram 4,1% na primeira semana de julho de 2012, com média diária de US$ 947,4 milhões ante US$ 910,2 milhões em todo o mês de junho de 2011. Aumentaram os gastos com combustíveis e lubrificantes (51,3%), automóveis e partes (16,1%), farmacêuticos (14,8%) e cobre e suas obras (8,7%).

 

Crescem as importações brasileiras de vestuários

Vestuário impulsiona importações do setor têxtil

Por Vanessa Dezem | Valor Econômico

SÃO PAULO – As importações do setor têxtil e de confecção somaram US$ 3,3 bilhões no primeiro semestre. O resultado representou um avanço de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando as importações totalizaram US$ 3 bilhões.

Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e mostram que o aumento das importações foi guiado pelo segmento de vestuário, que comprou do exterior um total de US$ 1,1 bilhão no período.

As exportações do setor têxtil caíram 13,5%, totalizando US$ 611 milhões no acumulado do ano até junho.

 

Importações brasileiras, apesar de todas as barreiras, continuam crescendo

Exportações brasileiras estacionam e importações crescem 2,9% em maio

Por Thiago Resende | Valor Econômico

BRASÍLIA – O valor das exportações brasileiras ficou praticamente estável em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado. As importações, por outro lado, cresceram 2,9% no mesmo período, quando observado o critério de média diária de transações.

Dados divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) apontam que as exportações do país alcançaram US$ 23,215 bilhões em maio, ante US$ 23,209 bilhões em igual mês de 2011.

As importações, entretanto, subiram de US$ 19,685 bilhões, em maio do ano passado, para US$20,262 bilhões no mesmo mês deste ano.

Em relação a abril, quando foram registrados US$ 19,566 bilhões em exportações, as vendas de produtos brasileiros para o exterior subiram 7,9% em maio, pelo critério de média diária. Na mesma comparação, as importações tiveram queda de 1,4% pois, em abril deste ano, as compras de bens estrangeiros atingiram US$ 18,685 bilhões.

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,953 bilhões em maio, segundo o Mdic. No ano, o saldo positivo chegou a US$ 6,271 bilhões.

(Thiago Resende | Valor)

 

Crescem as importações de vinhos

Importação de vinhos finos cresce 34% no bimestre

PORTO ALEGRE – As importações de vinhos finos pelo Brasil cresceram 34,4% no primeiro bimestre em comparação com o mesmo período de 2011, para 8,5 milhões de litros. Ao mesmo tempo, as vendas da bebida nacional recuaram 12,3%, para 1,1 milhão de litros, e tiveram a participação sobre o mercado doméstico reduzida de 16,7% para 11,6% no período. Em todo o ano passado a produção nacional respondeu por 21,2% da demanda total no segmento, de 92,2 milhões de litros.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), que pediu ao governo federal a imposição de salvaguardas contra os vinhos finos importados. O pedido, assinado também pela União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), pela Federação das Cooperativas de Vinho (Fecovinho) e pelo Sindicato da Indústria do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho), levou o Ministério do Desenvolvimento (Mdic) a abrir investigação sobre o caso no mês passado.

Em nota, o diretor executivo do Ibravin, Carlos Paviani, disse que o volume de importações no bimestre “justifica ainda mais o nosso pedido de salvaguarda ao vinho fino brasileiro”. Para ele, comportamento verificado no período também está ligado à obrigatoriedade da aplicação do selo fiscal nos produtos vendidos no Brasil, o que acaba “formalizando” a entrada de vinhos que até então seriam contrabandeados para o mercado doméstico.

O pedido de imposição de salvaguardas é criticado pelos importadores. A Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA) considera a medida prejudicial aos consumidores e diz que a reivindicação da indústria parte de uma premissa equivocada por não levar em conta as vendas de vinhos de mesa, elaborados a partir de uvas comuns e que não sofrem com a concorrência dos produtos estrangeiros.

Com isso, segundo os dados do Ibravin, a participação dos importados no bimestre seria de 24,9% sobre uma demanda total de 34 milhões de litros, ante 16,9% de 37,3 milhões de litros nos dois primeiros meses de 2011. A ABBA também obteve liminar judicial que isenta seus afiliados da obrigatoriedade do uso do selo fiscal.

Conforme o Ibravin, os vinhos chilenos seguem na liderança do ranking dos vinhos finos importados no Brasil, com 2,9 milhões de litros no primeiro bimestre e alta de 27,8% sobre o acumulado de janeiro e fevereiro do ano passado. Os argentinos vêm em segundo, com 1,9 milhão de litros (expansão de 32,9%), os italianos em terceiro, com 1,5 milhão de litros (crescimento de 12,4%), e os portugueses em quarto, com 1,4 milhão de litros (mais 92,5%). O Mdic já informou que se as salvaguardas forem adotadas elas terão a forma de cotas e deixarão de fora os produtos do Mercosul, de Israel e da África do Sul, que são protegidos por acordos comerciais.

Importação de carros já é destaque na mídia

Com dólar baixo, carros importados atendem todos os bolsos

Importação de veículos em julho aumentou 46%, em relação ao mesmo mês de 2011

02 de agosto de 2011

Fabiana Pires, do Economia & Negócios

SÃO PAULO – Tendo o dólar baixo como aliado, o brasileiro fez com que a importação de veículos explodisse no primeiro semestre. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior (MDIC), foram trazidos para o País 5,248 bilhões de veículos produzidos no exterior – um crescimento de 46% na comparação com o mesmo período de 2010. Apesar de não ser um fator determinante para o aumento das compras de veículos produzidos lá fora, a queda recente da moeda americana barateou os preços, o que incentivou o consumo.

Há modelos  para todos os bolsos. Desde o mais barato, o QQ da chinesa Chery, que custa em média R$ 23.900, aos mais caros, como a Ferrari 458 Itália, que fica na faixa do R$ 1, 6 milhão.

Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Importadores de Veículos Automotores (Abeiva), três marcas chinesas ocuparam o pódio em crescimento de vendas no primeiro semestre de 2010, ante mesmo período de 2011. A Chery, que ocupou o primeiro lugar nessa variação, teve aumento de quase de 370% no número de carros comercializados. Ela foi seguida pelas compatriotas Chana e Effa, ambas muito fortes no setor de carros utilitários no País, que tiveram expansão de 315,4% e 313,6% em suas vendas, respectivamente.

A China foi o maior produtor do mundo de automóveis em 2010, com mais de 13 milhões de carros de passeio produzidos. Para este ano, a estimativa é de que esse número fique entre 16 milhões e 18 milhões. “Para efeito de comparação, o Brasil produziu cerca de 3,2 milhões de carros em 2010 e em 2011 deve ficar em 3,5 milhões, um crescimento de 5%”, disse o assessor da Abeiva, Koichiro Matsuo. O maior diferencial dos produtos chineses, por enquanto, é o preço, que chega muito competitivo aos mercados.

Crescimento de 34% na importação de carros sem fábrica no Brasil

Importação de carros de marcas sem fábrica no país cresce 24%

Fonte: Folha de São Paulo

A importação de carros de marcas sem fábrica no Brasil apresentou expansão de 24,2% em fevereiro em relação a janeiro, com o emplacamento de 11.893 unidades, segundo os dados da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) divulgados nesta sexta-feira.

Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 122,7%. “O crescimento obtido por importadores oficiais, em fevereiro, foi quase o dobro da média do mercado brasileiro de automóveis, que foi de 12,6%”, afirma José Luiz Gandini, presidente da Abeiva.

O executivo destaca ainda que, no acumulado do primeiro bimestre, os licenciamentos cresceram 108,5%. “Os resultados parciais do ano são muito promissores”, completa.

Apesar do desempenho no início do ano, a estimativa de vendas da Abeiva para 2011 está mantida em 165 mil unidades. “Até porque o emplacamento mensal, ao longo do ano, tem de ser de 13,7 mil unidades. E ainda não conseguimos chegar a essa média mensal.”

Entre as marcas afiliadas à Abeiva estão Audi, BMW, Chery, Chrysler,Ferrari, Jaguar, Kia, Lamborghini, Land Rover, Maserati, Suzuki e Volvo.

A chinesa JAC Motors passa a fazer parte da associação neste mês, com a abertura de 46 concessionárias nesta sexta-feira em 28 cidades brasileiras.

 

Importação e Exportação crescem em 2010

Importação responde por 22% do consumo no país e bate recorde

GIULIANA VALLONE – Folha de São Paulo
DE SÃO PAULO

A parcela do consumo brasileiro suprida por produtos importados bateu recorde em 2010. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o chamado Coeficiente de Importações –que mede a parcela dos produtos vindos do exterior no consumo– fechou o ano passado em 21,8%, o maior nível da história.

O número corresponde a um crescimento de 3,5 pontos percentuais ante o número de 2009.

Segundo a Fiesp, além do forte crescimento da demanda doméstica no ano passado, o real valorizado e os benefícios fiscais concedidos por alguns Estados para bens importados foram os principais responsáveis pelo aumento das compras externas no país.

Já o Coeficiente de Exportações, que mede quanto da produção nacional foi enviada ao exterior no ano passado, teve leve alta em 2010, chegando a 18,9%.

Indústria foi destaque em 2010

Apesar de câmbio desfavorável, indústria foi destaque em crescimento

JULIANA ROCHA – Folha de São Paulo
DE BRASÍLIA

O aumento das importações, o real valorizado e a concorrência chinesa não impediram a indústria brasileira de crescer mais que o restante da economia.

Mesmo setores que reclamam das condições do comércio internacional tiveram desempenho positivo no ano passado, graças ao aquecido mercado interno.

As indústrias de brinquedos, têxtil, de calçados e de siderurgia são exemplos das que pedem proteção.

Elas registraram aumento nas vendas internas de mais de 9%. No caso do setor siderúrgico, que teve o melhor desempenho entre essas, as vendas internas cresceram 30% e as exportações, 4%.

Já a produção industrial do ano passado cresceu 10,5%, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

IMPOSTO MAIOR

O setor de brinquedos foi agraciado em 2010 com o aumento do imposto de importação para 35%, o máximo permitido pelo Mercosul.

Os outros três setores contam com medidas antidumping (aplicadas nos casos em que o produto é importado por preço menor que o praticado no país de origem) já em vigor e outras em avaliação.

Segundo o presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Synésio Batista, foi necessário cortar preços para concorrer com os chineses.

A estratégia permitiu que o setor roubasse 5% do mercado dos importados. E as empresas faturaram 11% mais que no ano anterior.

Os setores apontam que o consumo nacional garantiram o bom desempenho.

Mas, preocupados com o cenário internacional, mantêm o discurso de que é preciso criar mecanismos de proteção contra os estrangeiros para evitar prejuízos e a temida desindustrialização.

O argumento da indústria foi aceito pelo governo. A ordem da presidente Dilma Rousseff é tomar medidas para aumentar a competitividade brasileira.

No alto escalão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, proteção comercial é considerada uma obrigação.

Mas a ajuda não será indiscriminada, nem serão eleitos “os setores vencedores”, avisou a secretária de Desenvolvimento da Produção, Heloísa Menezes.

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, diz que o governo está fazendo um diagnóstico dos setores que mais sofrem os efeitos do real valorizado e da competição chinesa antes de fechar a política industrial.

O governo pretende levar ao Congresso a redução de impostos da folha de pagamento. Mas o Ministério da Fazenda admite que não é uma discussão fácil porque as centrais sindicais querem que o Tesouro cubra o rombo que a medida vai causar na receita da Previdência.

Região Norte teve maior crescimento das exportações; e Nordeste maior crescimento nas importações

Exportações da Região Norte foram as que mais cresceram em 2010

12/01/2011

Fonte: MDIC

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulga, nesta quarta-feira (12/1), informações referentes à balança comercial dos estados e do Distrito Federal, e também de 2.361 municípios brasileiros que efetuaram operações com o mercado externo em 2010 (251 dias úteis). As Regiões Sudeste (US$ 13,497 bilhões), Centro-Oeste (US$ 5,494 bilhões) e Norte (US$ 2,372 bilhões) foram superavitárias, enquanto que as regiões Sul (US$ 2,066 bilhões) e Nordeste (US$ 1,619 bilhão) fecharam o ano com déficits na balança comercial.

No levantamento por regiões, as exportações da Região Norte foram as que mais cresceram em 2010, no comparativo com o mesmo período de 2009, com expansão de 49,44%. As vendas nortistas ao exterior passaram de US$ 10,111 bilhões, em 2009, para US$ 15,11 bilhões, ano passado. Os embarques da região corresponderam a 7,48% do total exportado pelo país em 2010 (US$ 201,915 bilhões).

Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais exportou, US$ 115,494 bilhões, com alta de 40,97% sobre as vendas de 2009 e com participação de 57,20% sobre o total vendido pelo país em 2010. Já as vendas externas da Região Nordeste tiveram aumento de 36,6%, fechando o ano em US$ 15,867 bilhões. Os embarques representaram 7,86% das exportações brasileiras.

Considerando o mesmo o período comparativo, o Sul registrou aumento de 12,94% nas exportações realizadas em 2010 (US$ 37,14 bilhões), com participação de 18,39%. A Região Centro-Oeste, por sua vez, teve crescimento de 10,64%, chegando a US$ 15,61 bilhões, o que representou 7,73% do total vendido no ano.

Quanto às importações, o Nordeste registrou a maior expansão em comparação a 2009 (61,98%), com compras no valor de US$ 17,487 bilhões. Em seguida, aparece a Região Norte, com aumento de 57,67% e aquisições no valor de US$ 12,738 bilhões.

A Região Sul teve alta de 48,63% nas importações e somou US$ 39,207 bilhões em compras. Já o Sudeste comprou US$ 101,996 bilhões, com aumento de 36,05% em relação a 2009. No Centro-Oeste (US$ 10,116 bilhões), o crescimento foi de 36,217%.

Estados

Em relação aos estados, São Paulo (US$ 52,293 bilhões) foi o que mais exportou em 2010, acompanhado por Minas Gerais (US$ 31,224 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 20,022 bilhões). Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (US$ 15,382 bilhões) e Paraná (US$ 14,176  bilhões). Em relação ao 2009, a única alteração na ordem da lista foi o Rio de Janeiro, que estava em quarto lugar e passou para terceiro. No mesmo período comparativo, todos os estados brasileiros tiveram variação positiva na média diária, com exceção de Piauí (-22,86%) e Roraima (-8,27%).

Nas importações, São Paulo (US$ 67,772 bilhões) foi o estado que mais fez compras no estrangeiro em 2010, seguido de Rio de Janeiro (US$ 16,663 bilhões), Paraná (US$ 13,953 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 13,279 bilhões) e Santa Catarina (US$  11,974 bilhões). Em 2009, Minas Gerais (US$ 9,964 bilhões) havia ocupado a quinta posição. O único estado que apresentou variação negativa para as importações no comparativo com 2009 foi Roraima (-25,65%).

Quanto ao saldo da balança comercial por estado, os maiores superávits foram registrados por Minas Gerais (US$ 21,259 bilhões), Pará (US$ 11,687 bilhões), Mato Grosso (US$ 7,462 bilhões), Espírito Santo (US$ 4,359) e Rio de Janeiro (US$ 3,358 bilhões). Os estados mais deficitários foram São Paulo (US$ 15,479 bilhões), Amazonas (US$ 9,936 bilhões), Santa Catarina (US$ 4,392 bilhões), Pernambuco (US$ 2,160 bilhões) e Distrito Federal (US$ 1,416 bilhão).

Municípios

Em 2010, os municípios que mais exportaram foram: Angra dos Reis (RJ) – US$ 9,728 bilhões; Parauapebas (PA) – US$ 7,894 bilhões; São Paulo (SP) – US$ 6,284; Itabira (MG) – US$ 6,02 bilhões; e São José dos Campos (SP) – US$ 5,221 bilhões.

Na lista dos municípios que mais importaram no ano, estão: São Paulo (SP) – US$ 14,142 bilhões; Manaus (AM) – US$ 11,003 bilhões; Rio de Janeiro (RJ) – US$ 7,147 bilhões, Itajaí (SC) – US$ 5,260 bilhões, e São Sebastião (SP) – US$ 4,845 bilhões.