Paraguai se torna principal destino de veículos usados

*A matéria abaixo possui uma informação equivocada, já que existe, na legislação brasileira, um permissivo legal para importação de veículos usados com mais de 30 (trinta) anos de fabricação, para colecionadores devidamente associados a agremiações de colecionadores de veículos antigos.

Carros usados importados do Japão e  EUA fazem sucesso no Paraguai

20 de maio de 2013

ASSUNÇÃO – O Paraguai se converteu no principal destino sulamericano de carros usados de países como Japão e Estados Unidos. Uma regulamentação mais permissiva das importações facilitou a compra de automóveis de segunda-mão no exterior. Carros semi-novos são vendidos por menos de R$ 10 mil.

Conhecidos como ‘autos de Iquique’ – nome do porto chileno por onde os veículos chegam ao Continente – os veículos importados de segunda mão se transformaram em um fenômeno no país, onde circulam depois de ser transportados por milhares de quilômetros e serem transformados ou reparados em solo paraguaio.

“Os preços que oferecemos são bons”, explica o revendedor de usados Francisco Lopez, que tem uma loja em Assunção onde vende carros de segunda mão importados do Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos.

Os preços variam a partir de 20 milhões de guaranis, o equivalente a R$ 9,5 mil. “O problema é que o mercado cresceu muito, pois muitos comerciantes de veículos perceberam que este é um bom negócio”, admite Lopez.

Um representante da Direção Nacional de Aduanas informou à agência de notícias Efe que a importação subiu de 3,2 mil unidades em 2003 para 35 mil em 2008 e mais de 55 mil no ano passado.

 Enquanto isso, a importação de veículos novos foi de 28,8 mil no ano passado, 1,72% a menos que em 2011, segundo a Câmara de Distribuição de Automóveis e Máquinas do Paraguai.

Entre janeiro e março deste ano o Paraguai importou 23,3 mil automóveis. Desse total, 16,1 mil eram usados.
Os dados do primeiro trimestre refletem um aumento de 14% na importação de carros usados em relação ao mesmo período do ano passado.

A chegada ao Paraguai dos carros usados é o fim de um longo processo que se inicia quando eles são descartados em seu país de origem. Eles são transportados de navio até Iquique, no Chile, e depois seguem em caminhões até o Paraguai. Antes de serem revendidos, são revisados e, quando chegam do Japão, são adaptados com a transposição do volante para o lado esquerdo.

O transporte encarece o preço final em cerca de US$ 2 mil, o equivalente a R$ 4 mil, mas ainda assim eles são mais vantajosos do que a compra de um modelo zero quilômetro.

O aumento da importação se ampara em uma legislação que permite a compra de carros usados de até dez anos no exterior. O Peru e a Bolívia limitam a compra a carros de até cinco anos, enquanto o Brasil e a Argentina proíbem totalmente a importação de usados.

“Dizem que os carros usados emitem mais poluentes, mas isso não é verdade, por revisamos todos eles e adaptamos outras peças quando necessário”, defende-se o revendedor Lopez.

Paraguai se torna principal destino de veículos usados

*A matéria abaixo possui uma informação equivocada, já que existe, na legislação brasileira, um permissivo legal para importação de veículos usados com mais de 30 (trinta) anos de fabricação, para colecionadores devidamente associados a agremiações de colecionadores de veículos antigos.

Carros usados importados do Japão e  EUA fazem sucesso no Paraguai

20 de maio de 2013

ASSUNÇÃO – O Paraguai se converteu no principal destino sulamericano de carros usados de países como Japão e Estados Unidos. Uma regulamentação mais permissiva das importações facilitou a compra de automóveis de segunda-mão no exterior. Carros semi-novos são vendidos por menos de R$ 10 mil.

Conhecidos como ‘autos de Iquique’ – nome do porto chileno por onde os veículos chegam ao Continente – os veículos importados de segunda mão se transformaram em um fenômeno no país, onde circulam depois de ser transportados por milhares de quilômetros e serem transformados ou reparados em solo paraguaio.

“Os preços que oferecemos são bons”, explica o revendedor de usados Francisco Lopez, que tem uma loja em Assunção onde vende carros de segunda mão importados do Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos.

Os preços variam a partir de 20 milhões de guaranis, o equivalente a R$ 9,5 mil. “O problema é que o mercado cresceu muito, pois muitos comerciantes de veículos perceberam que este é um bom negócio”, admite Lopez.

Um representante da Direção Nacional de Aduanas informou à agência de notícias Efe que a importação subiu de 3,2 mil unidades em 2003 para 35 mil em 2008 e mais de 55 mil no ano passado.

 Enquanto isso, a importação de veículos novos foi de 28,8 mil no ano passado, 1,72% a menos que em 2011, segundo a Câmara de Distribuição de Automóveis e Máquinas do Paraguai.

Entre janeiro e março deste ano o Paraguai importou 23,3 mil automóveis. Desse total, 16,1 mil eram usados.
Os dados do primeiro trimestre refletem um aumento de 14% na importação de carros usados em relação ao mesmo período do ano passado.

A chegada ao Paraguai dos carros usados é o fim de um longo processo que se inicia quando eles são descartados em seu país de origem. Eles são transportados de navio até Iquique, no Chile, e depois seguem em caminhões até o Paraguai. Antes de serem revendidos, são revisados e, quando chegam do Japão, são adaptados com a transposição do volante para o lado esquerdo.

O transporte encarece o preço final em cerca de US$ 2 mil, o equivalente a R$ 4 mil, mas ainda assim eles são mais vantajosos do que a compra de um modelo zero quilômetro.

O aumento da importação se ampara em uma legislação que permite a compra de carros usados de até dez anos no exterior. O Peru e a Bolívia limitam a compra a carros de até cinco anos, enquanto o Brasil e a Argentina proíbem totalmente a importação de usados.

“Dizem que os carros usados emitem mais poluentes, mas isso não é verdade, por revisamos todos eles e adaptamos outras peças quando necessário”, defende-se o revendedor Lopez.

Apreendidas mercadorias contrabandeadas em Rio Preto/SP

Receita Federal de Rio Preto faz operação e apreende contrabandos

Dezenas de lojas do centro foram vistoriadas e produtos foram apreendidos.
Comerciantes vão ter 48 horas para apresentar a documentação.

Do G1 Rio Preto e Araçatuba

A Receita Federal realizou uma operação nesta sexta-feira (9) no centro de São José do Rio Preto (SP) para combater a venda de produtos contrabandeados, a fiscalização é resultado de investigações que começaram há um mês.

Foi necessário um caminhão para transportar a mercadoria irregular. A ação foi feita em conjunto com a Polícia Militar e dezenas de lojas foram fiscalizadas.

A equipe apreendeu aparelhos eletrônicos, celulares e outros produtos contrabandeados do Paraguai. Tudo foi lacrado e os comerciantes vão ter 48 horas para apresentar a documentação do material apreendido à Receita Federal. Quem estiver em situação irregular, deve responder por contrabando e descaminho. A pena para esse tipo de crime vai de um a quatro anos de prisão.

G1 Rio Preto e Araçatuba.

Primeira medida anticircunvenção é adotada pelo Brasil.

Brasil adota primeira medida anticircunvenção para importação de cobertores (MDIC)

 

Foi publicada hoje, no Diário Oficial da União, aResolução n° 12/2012da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que estabelece a primeira medida anticircunvenção adotada pelo Brasil e estende a aplicação de direito antidumping às importações brasileiras de cobertores de fibras sintéticas originários do Paraguai e Uruguai, classificados no item 6301.40.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

 

A medida terá a mesma vigência do direito antidumping aplicado originalmente aos cobertores importados da China e será recolhido conforme descrição na tabela abaixo. Além disso, a importação de tecidos de felpas longas originários da China (NCM 6001.10.20) também passa a ser sobretaxada.

 

 País  Produto  Produtor/Exportador  Direito Antidumping Definitivo
 Uruguai  Cobertores Todos 5,22 US$/kg
 Paraguai  Cobertores Todos  5,22 US$/kg
 China  Tecidos Todos  96,6%

 

Entenda o caso

 

Em abril de 2010, o Brasil passou a aplicar direito antidumping às importações brasileiras de cobertores originárias da China, conforme definido naResolução Camex n° 23/2010. Em fevereiro de 2011, a produtora nacional fabricante desses cobertores alegou que importações de tecidos de felpa longa de fibra sintética, de origem chinesa, e importações de cobertores do Paraguai e do Uruguai, fabricados com esses tecidos chineses, estariam frustrando os efeitos do direito antidumping aplicado.

 

A partir daí, o Departamento de Defesa Comercial (Decom) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) abriu investigação para apurar a eventual prática desleal de comércio, conforme definido pelaResolução Camex n° 63/2010, que disciplina a extensão de medidas antidumping e compensatórias.

 

A investigação foi concluída com parecer do Decom favorável à prática desleal e o Conselho de Ministros da Camex aprovou a resolução publicada hoje com a extensão do direito antidumping aos cobertores importados do Paraguai e do Uruguai e também ao tecido importado da China.

 

Essa é a primeira vez que uma medida anticircunvenção é adotada pelo Brasil e outra investigação semelhante está em curso, relacionada à extensão de antidumping aplicado também contra a China para calçados. Os demais países investigados, neste caso, são Indonésia e Vietnã.

 

RFB regulamenta Lei nº 11.898, que trata das importações realizadas por “sacoleiros paraguaios”

Receita regulamenta transporte de sacoleiro do Paraguai

DO VALOR
DE SÃO PAULO

A Receita Federal publicou nesta terça-feira um complemento à regulamentação do controle aduaneiro do RTU (Regime de Tributação Unificada), aplicado na importação de mercadorias do Paraguai, via terrestre.

Criada por medida provisória de 2007, a chamada lei dos sacoleiros ainda dependia de regras para a habilitação do transporte da microempresa que pode fazer esse tipo de importação no Paraguai.

A instrução normativa publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União resolve a questão. Aprovada pelo Congresso Nacional em 2009, a lei 11.898 permite que empresas do SuperSimples paguem alíquota única de 25% sobre o preço de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante a apresentação de fatura comercial.

Compras pelo RTU estão limitadas a R$ 110 mil por ano. Mas as microimportadoras não podem incluir armas, bebidas, cigarros, veículos, embarcações, remédios e pneus, entre outros.

Antes da lei, os sacoleiros se submetiam ao limite estabelecido para turistas, de US$ 300 (cerca de R$ 510). O valor excedente não declarado era tributado em 50%.

Para buscar a formalização o sacoleiro deve abrir uma empresa, optar pelo regime de tributação do Simples Nacional e se cadastrar no RTU em uma delegacia da Receita. Ele também deve credenciar o motorista e o veículo que farão o transporte -motos são proibidas.

Empresas brasileiras aderem ao processo de maquila

Paraguai atrai fábrica brasileira com tributo baixo

23/08/2011

LUCAS FERRAZ
DE BUENOS AIRES

Impulsionado pelos impressionantes 15% de crescimento do ano passado, o Paraguai se tornou um polo de empresas “maquiladoras” na América do Sul com a adoção de um sistema que faz a aliança de imposto mínimo e mão de obra barata.

O sistema chamado maquila, implementado há dez anos e que atingiu pico de crescimento no ano passado, se desenvolve com os bons ventos da economia paraguaia e tem atraído inúmeras companhias do Brasil.

Já são pelo menos 11 empresas brasileiras ou com capital nacional em atuação no país vizinho.

Desde o grupo Cambuci, responsável pela marca esportiva Penalty, a pequenas empresas, como Quality Cotton e Mega Plásticos, instalaram-se no Paraguai e conseguiram reduzir custos.

Inspirado no sistema de maquilas do México, que adotou o modelo em meados da década de 90 na esteira da crise econômica que viveu naqueles anos, o sistema paraguaio isenta as empresas de taxas para importar matérias-primas.

Toda a produção finalizada no Paraguai deve ser exportada, com exceção de 10%, que podem circular no mercado paraguaio.

Essas são as condições do governo para uma empresa ser maquiladora. De imposto é cobrada uma taxa geral de somente 1%.

“O sistema tem atraído muitas empresas, mas no Brasil pegou mal o nome; ainda há muita confusão”, diz Wagner Enis Weber, diretor-presidente do Braspar (Centro Empresarial Brasil-Paraguai). “Mas as empresas brasileiras que trabalham com a maquila estão satisfeitas com a redução dos custos”, diz.

Implementado em 2001, o regime de maquila começou naquele ano com sete empresas, que exportavam o equivalente a US$ 1,2 milhão.

Editoria de Arte / Folhapress

RECORDE

No ano passado as cifras bateram recorde: US$ 102 milhões, com 49 empresas registradas no Ministério da Indústria do Paraguai. Metade dos bens exportados vai para países do Mercosul, a maioria para o Brasil.

Segundo dados da Braspar, empresas como Penalty, Cortinerías del Paraguay e Quality Cotton conseguiram reduzir custos com produção em até 30%, se comparado aos valores do Brasil.

Procuradas, as companhias não quiseram falar sobre o regime de maquila. Só Walter Gwynn, um dos diretores da Marseg, empresa paraguaia que produz calçados e luvas de segurança para o Grupo Bertin, respondeu.

Disse que a maquila é “altamente benéfica para formar cadeias produtivas tendo como foco principalmente o Mercosul”.

O regime de maquilas permite que uma companhia brasileira contrate uma empresa maquiladora paraguaia, que irá produzir com sua marca e depois exportar para onde a matriz determinar. Dessa forma, a Marseg atua para o Grupo Bertin.

Outro benefício do Paraguai é o custo trabalhista. Os encargos que incidem sobre o salário de um funcionário são de 30% (incluindo férias, 13º e o equivalente ao INSS), enquanto no Brasil o índice chega a 110%.