Mais pressão em cima do protecionismo brasileiro

Desonerações fiscais do país são questionadas na OMC

Estados Unidos, União Europeia (UE) e Japão vão manter nesta semana pressão sobre o Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) por causa de estímulos a vários setores da economia vinculados à exigência de conteúdo local. Americanos, europeus e japoneses colocaram novos questionamentos ao Brasil na agenda do Comitê de Medidas de Comércio relacionadas a Investimentos (Trims, na sigla em inglês), que se reúne na sexta-feira, numa ação que se repete desde o ano passado.

Washington, Bruxelas e Tóquio têm acusado o Brasil de “proliferação de desonerações” fiscais vinculadas à exigência de conteúdo local, no que suspeitam ser parte de uma política mais ampla para “a indústria nacional e para dar apoio proibido a exportadores”.

A exigência de conteúdo local é proibida pelas regras de comércio exterior da OMC. É esse tipo de queixa que domina a agenda do Trims, com reclamações, às vezes recíprocas, envolvendo também EUA, UE, Índia, Indonésia, Rússia, Ucrânia e Uruguai. No caso do Brasil, os alvos principais das queixas são as ajudas para modernização na área de telecomunicações, além de benefícios às indústrias de fertilizantes, de semicondutores, automotiva, entre outras atividades.

Apesar das respostas brasileiras nas reuniões periódicas do Trims, EUA, União Europeia e Japão continuam insatisfeitos, sinalizando que não vão cessar os questionamentos à OMC. Os parceiros alegam que o governo brasileiro dá desoneração fiscal para vários setores da indústria, de forma a discriminar o produto estrangeiro. Reclamam que o problema aumenta com a ampliação de isenção de impostos para companhias exportadoras, elevando o número de potenciais empresas beneficiadas.

Fontes de Brasília notam, por sua vez, que o programa Brasil Maior é tão amplo que, provavelmente, o Brasil vem “apanhando” na OMC por medidas que talvez nem tenham sido implementadas ainda.

Mais pressão em cima do protecionismo brasileiro

Desonerações fiscais do país são questionadas na OMC

Estados Unidos, União Europeia (UE) e Japão vão manter nesta semana pressão sobre o Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) por causa de estímulos a vários setores da economia vinculados à exigência de conteúdo local. Americanos, europeus e japoneses colocaram novos questionamentos ao Brasil na agenda do Comitê de Medidas de Comércio relacionadas a Investimentos (Trims, na sigla em inglês), que se reúne na sexta-feira, numa ação que se repete desde o ano passado.

Washington, Bruxelas e Tóquio têm acusado o Brasil de “proliferação de desonerações” fiscais vinculadas à exigência de conteúdo local, no que suspeitam ser parte de uma política mais ampla para “a indústria nacional e para dar apoio proibido a exportadores”.

A exigência de conteúdo local é proibida pelas regras de comércio exterior da OMC. É esse tipo de queixa que domina a agenda do Trims, com reclamações, às vezes recíprocas, envolvendo também EUA, UE, Índia, Indonésia, Rússia, Ucrânia e Uruguai. No caso do Brasil, os alvos principais das queixas são as ajudas para modernização na área de telecomunicações, além de benefícios às indústrias de fertilizantes, de semicondutores, automotiva, entre outras atividades.

Apesar das respostas brasileiras nas reuniões periódicas do Trims, EUA, União Europeia e Japão continuam insatisfeitos, sinalizando que não vão cessar os questionamentos à OMC. Os parceiros alegam que o governo brasileiro dá desoneração fiscal para vários setores da indústria, de forma a discriminar o produto estrangeiro. Reclamam que o problema aumenta com a ampliação de isenção de impostos para companhias exportadoras, elevando o número de potenciais empresas beneficiadas.

Fontes de Brasília notam, por sua vez, que o programa Brasil Maior é tão amplo que, provavelmente, o Brasil vem “apanhando” na OMC por medidas que talvez nem tenham sido implementadas ainda.

Questões brasileiras acerca do funcionamento do comércio exterior na China serão analisadas pela OMC

País levanta questões sobre política chinesa na OMC

Por Assis Moreira | De Genebra | Valor Econômico

O Brasil quer saber da China como funcionam as transações comerciais por tradings estatais na área agrícola e a gestão das cotas tarifárias por essas empresas. Também quer esclarecer quais os critérios que Pequim utiliza para definir “imposição arbitrária” de medidas antidumping sobre exportações chinesas.

A política comercial da China será examinada de hoje a quinta-feira na Organização Mundial de Comércio (OMC) pelos países-membros. O número elevado de questões levantadas pelo Brasil vai ilustrar a que ponto a relação bilateral cresceu. O comércio bilateral aumentou 230% entre 2007 e 2011, pulando de US$ 23 bilhões para US$ 77 bilhões. As exportações brasileiras para o mercado chinês registraram alta de 312%. As importações foram 160% maiores no período.

Ao contrário de outros exames de políticas comerciais, onde há apenas algumas questões específicas, o Brasil, no caso da China, pretende obter informações sobre ambiente econômico e objetivos de política comercial, peso dos investimentos no crescimento do PIB e o papel do comércio internacional no novo “equilíbrio”, da economia chinesa, além de detalhes sobre transparência e decisões tomadas pelas províncias do país e que podem afetar o comércio.

Há interesse brasileiro também nos métodos de valoração aduaneira; importações proibidas; celeridade do licenciamento automático; aplicação da regulamentação antitruste sobre empresas estatais; políticas de apoio ao setor automotivo; critérios para seleção de setores que receberão créditos oficiais à exportação; políticas industriais para investimento estrangeiro associadas a regras de performance exportadora.

Enfrentando cada vez mais a concorrência dos produtos chineses, o Brasil vai indagar sobre recursos alocados ao plano de revitalização de nove setores industriais, entre eles siderurgia, têxteis, automotivo, petroquímicos, máquinas e equipamentos e eletrônicos, e um de serviços (logística); forma de notificação do subsídio a máquinas e implementos agrícolas e campanha em favor da proteção de propriedade intelectual.